Tradicionalmente, os estudos sobre a cobertura da ciência pelos meios de comunicação atribuíram aos jornalistas científicos a responsabilidade por diversos deslizes, tais como: a divulgação exagerada e sensacionalista das notícias, a distorção das afirmações científicas e a incapacidade de promover a educação científica dos leitores. Esta disciplina dedica-se ao exame das contribuições de cunho empírico e teórico que — a partir da problematização dessa perspectiva tradicional — exploram a crescente importância dos meios de comunicação na conformação dos debates científicos; indicam a relevância da imprensa para promover a comunicação entre cientistas de diferentes campos disciplinares e enfocam a relevância da mídia para promover o debate público de questões científica e politicamente relevantes.