Projetos em andamento
Ecoa Maloca: Diálogos indígenas sobre diversidade, ciência e sustentabilidade
Esta proposta consiste em empoderar estudantes indígenas da Unicamp, que inaugurou seu Vestibular Indígena em 2019. O objetivo é, através de podcasts, capacitar os estudantes indígenas como mediadores do diálogo entre a Unicamp - Universidade com uma das maiores produções científicas do País - e a população de São Gabriel da Cachoeira (AM), município com a maior população indígena no país, região de origem dos estudantes. O diálogo tão necessário para derrubar preconceitos e fortalecer a diversidade de conhecimentos é chave para o desenvolvimento sustentável e a melhor interação entre ciência e sociedade. Serão produzidos cinco programas de podcast sobre o temas de interesse dos estudantes participantes que dialoguem com os temas de ciência, meio ambiente e cultura. Cada episódio irá colocar em debate os desafios, as práticas sociais e de pesquisa, a cultura indígena e científica, a diversidade de culturas e de visões necessárias para o desenvolvimento sustentável tendo a Amazônia como pano de fundo. Ao trazer estudantes indígenas para a comunidade acadêmica, a Unicamp tem a oportunidade de trocar conhecimentos científicos, quebrar preconceitos e construir canais de diálogo sobre questões fundamentais para as populações indígenas, a pesquisa e a sociedade tendo os estudantes como moderados e protagonistas deste processo. Coordenação: Germana Barata e Juliana Sangion. Bolsistas: Gustavo José Lara Campos (RA:174154) e Denilson Camico Miranda (RA:257643). Início: Outubro de 2019
VOICES: o valor da abertura, inclusão, comunicação e engajamento pela ciência no mundo pós-pandemia
Embora os impactos da pandemia de coronavírus tenham sido amplamente negativos e, em muitos casos, catastróficos, a Covid-19 também serviu para trazer algumas mudanças positivas na maneira como conduzimos, comunicamos e nos relacionamos com a ciência. Mais pesquisas foram compartilhadas abertamente, com um aumento progressivo no uso de preprints, compartilhamento de dados de pesquisa e comunicação pública da ciência, especialmente na mídia convencional. Essas mudanças têm o potencial de promover uma abordagem mais aberta e inclusiva para a pesquisa e a ciência em geral e para reforçar nossa capacidade de enfrentar os desafios sociais presentes e futuros - mas apenas se as mudanças persistirem além da pandemia. Para entender melhor os impactos de longo prazo dessa mudança para uma sociedade mais resiliente e informada, este projeto busca investigar e compartilhar novas evidências empíricas do valor de abrir o acesso à ciência, para outros acadêmicos e para o público, durante e além da pandemia. Reúne uma equipe transnacional de acadêmicos com experiência complementar em ciência aberta, comunicação científica, divulgação científica e impacto da pesquisa, para examinar três questões principais no contexto do período pandêmico e pós-pandêmico: 1) Como o valor da ciência aberta é discutido e posicionado? 2) Quem adotou ou contribuiu para as práticas de ciência aberta e como? e 3) Como a relação entre a pesquisa e o público foi afetada pela abertura do acesso à pesquisa? Usando uma nova estrutura teórica que considera a ciência aberta e a comunicação pública da ciência como interconectadas ao longo de um contínuo de acesso, esta equipe transnacional empregará uma combinação de métodos quantitativos e qualitativos das ciências sociais e da informação para demonstrar o valor de longo prazo do acesso aberto, inclusão, e equidade na comunicação da ciência, ao mesmo tempo, em que alerta contra quaisquer barreiras e efeitos negativos. (AU)
Financiamento: FAPESP. Processo: 2021/07577-8. Equipe: Germana Barata (coordenadora), Daniela Manica, Sabine Righetti, Rosangela Silva, Fernanda, Ronado Araújo (UFAL). Período: 2022-2025. Cooperação internacional: Juan Pablo Alperin (Coordenador Geral, SFU, Canadá).
Mudanças climáticas em experimentações interativas Comunicação e Cultura Científica
Buscando ampliar a produção de experimentos interativos e potencializar a participação do público nas ciências, o Labjor se une à Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Rede Clima envolve dezenas de grupos, universidades e instituições de ensino, pesquisa e extensão de diversas regiões do país, distribuindo-se em 13 Sub-redes temáticas: Agricultura; Biodiversidade e Ecossistemas; Cidades; Desastres Naturais; Desenvolvimento Regional; Economia; Energias Renováveis; Modelagem Climática; Oceanos; Recursos Hídricos; Saúde; Serviços Ambientais dos Ecossistemas; e Zonas Costeiras. Coordenadores: Carlos Vogt, Susana Dias e Carolina Rodrigues.
Tecnologias de informação, cultura e cibernética
Este projeto de pesquisa busca investigar diferentes aplicações, softwares, tecnologias, dispositivos, ideias, culturas e práticas que sejam em alguma medida herdeiros, derivados ou interrelacionados com o ramo de conhecimento interdisciplinar conhecido como cibernética. Pensando-a como ramo científico de forte influência na cultura contemporânea, volta-se à produção de estudos que visam a compreensão crítica, analítica e reflexiva dos processos históricos de produção e consolidação das ciências e tecnologias na contemporaneidade, e da presença e utilização de novas tecnologias para comunicação, incluindo novas mídias, internet, produção, armazenamento e cruzamento de informação.
Integrantes: Rafael Evangelista (coordenador), Marta Kanashiro.