Alunos do curso de Especialização em Jornalismo Científico estiveram no Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS) para conhecer as pesquisas realizadas nas linhas de luz

A visita aconteceu na segunda-feira, dia 3, e fez parte do cronograma da disciplina “Seminários de Ciência e Cultura”, ministrada neste semestre pelo professor e jornalista Guilherme Gorgulho. Durante a atividade, os alunos puderam conhecer as instalações do LNLS e o funcionamento de algumas das linhas de luz.

Acompanharam a turma os professores Marcos Barbai, atual coordenador da Especialização e Greciely Costa, coordenadora da pós-graduação em Divulgação Científica e Cultural, ambos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor).

A recepção de grupos para visitação faz parte da frente de extensão do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), instituição que abriga o acelerador de partículas Sirius. Além da extensão, a comunicação atua em outras três frentes: na produção de eventos, na manutenção das redes sociais e sites e na criação de conteúdo. Essa última área concentra alguns egressos dos cursos do Labjor, como Luciana Noronha, que fez a recepção da turma durante a visita.

Alunos visitam a linha de luz “Sapucaia” no LNLS

A física Natasha Aguero foi quem acompanhou o grupo, explicando o funcionando das linhas de luz síncroton ativas no momento. O LNLS tem dez linhas ativas, que são utilizadas em pesquisas de moléculas e materiais diversos, mas tem previsão de abertura de até 27 linhas. Três dessas serão destinadas ao Orion, um complexo laboratorial de biossegurança único associado à luz síncroton no mundo, que deve ser inaugurado no próximos anos.

Thabata Fernanda Oliveira, aluna da especialização, está escrevendo uma reportagem sobre o Orion como trabalho para a disciplina e conta que a vista foi uma ótima oportunidade. “Faz toda diferença ver pessoalmente o que foi explicado pelos pesquisadores que entrevistei”, diz ela.

Por Mayra Trinca