Pós-Graduação lato sensu
Jornalismo Científico

Edição 2019/2020

JO-009 | Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

Docente: Profa. Dra. Rosana Icassatti Corazza e Prof. Dr. Aleix Altimiras Martin
E-mail: rosanacorazza@gmail.com, aleix@ige.unicamp.br
Horário: Segundas-feiras - 10:50h às 12:30h
Local: Dependências do Labjor

Veja aqui o Cronograma Completo da disciplina

A disciplina discute os aspectos históricos e teóricos da relação entre Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e Meio Ambiente. Ela explora os avanços na compreensão da problemática ambiental contemporânea, apresentando e discutindo os conceitos de meio ambiente e sustentabilidade, privilegiando a interação desse aspecto com a CT&I na atualidade. A disciplina discutirá os recentes debates em torno do impacto humano no ambiente e as possibilidades de transições para a sustentabilidade a partir do desenvolvimento científico e tecnológico. Nesta perspectiva, a disciplina busca refletir acerca dos condicionantes, dificuldades, desafios e oportunidades abertas à transformação do desenvolvimento socioeconômico pelo avanço da compreensão da problemática ambiental contemporânea.

Bibliografia

– ARTAXO, P. (2014). Uma nova era geológica em nosso planeta: o Antropoceno? Revista USP, (103), p. 13-24.

– BECK, Ulrich. Risk society: Towards a new modernity. Sage, 1992. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum, Editora da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1988,.

– CORAZZA, R. I.; FRACALANZA, P. S.; BONACELLI, M. B. M. (2015) Visões da escassez: uma interpretação do debate entre cientistas naturais e economistas no renascimento do ambientalismo. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, 10(29), p. 91-127.

– CRUTZEN, Paul J.; STOERMER, Eugene F. The Anthropocene. Global Change Newsletter, v. 41, p. 17-18, 2000.

– GHAI, Dharam. Basic needs and its critics. The IDS Bulletin, v. 9, n. 4, p. 16-18, 1978.

– FREEMAN, C. (1996). The greening of technology and models of innovation. Technological forecasting and social change, 53(1), p. 27-39.

– HANNIGAN, John. Sociologia Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2009. [cap. 3: Discurso Ambiental, p. 61-85; e cap. 7:Ciência, cientistas e problemas ambientais, p. 141-159].

– HARDIN, G. The tragedy of the commons. Science, 162(3859), p.1243-1248, 1968.

– HERRERA, A. O., SCOLNIK, H. D., CHICHILNISKY, G., GALLOPIN, G. C., HARDOY, J. E.,

MOSOVICH, D., .. TALAVERA, L. Catastrophe or new Society? A Latin America world model (64).

– IDRC, 1976. (Introdução, capítulos 1 e 2).

-IPCC (2007). Mudança do Clima 2007: Mitigação da Mudança do Clima. Contribuição do Grupo de Trabalho III ao Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. Sumário em Português. p. 33-41. (http://www.ipcc.ch/pdf/reports-nonUN-translations/portuguese/ar4-wg3-spm.pdf).

– MARQUES, L. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas: Ed. Unicamp, 2015.

– NOBRE, C. A. (2008) Mudanças climáticas e o Brasil – contextualização. Parcerias Estratégicas, 27, p. 7-17. (http://www.cgee.org.br/parcerias/p27.php).

– ROCKSTRÖM, J. et al. (2009) A safe operating space for humanity. Nature, v.461, n. 7263, p. 472.

– STEFFEN, W. et al. (2015) The trajectory of the Anthropocene: the great acceleration. The Anthropocene Review, v. 2, n. 1, p. 81-98.

– VALÉRIO, M.; BAZZO, W. A. (2006) O papel da divulgação científica em nossa sociedade de risco: em prol de uma nova ordem de relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Revista de Ensino de Engenharia, v. 25,n. 1, p. 31-39.