Criado em 2012, o Grupo de Pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade (ICTS) realiza investigações sobre modos contemporâneos de fazer ciência e tecnologia a partir de referenciais das ciências sociais, dos estudos sociais de ciência e tecnologia, da filosofia e da comunicação, voltados para mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais. Um dos focos de pesquisa do Grupo ICTS é a centralidade das tecnologias de informação e comunicação nas transformações sociais contemporâneas e as investigações que entrelaçam esta perspectiva com 1) Capitalismo contemporâneo; 2) Formas de resistência; 3) Processos de subjetivação; 4) Relação com as áreas de educação, trabalho, e marcos legais; 5) Democracia; 6) Assimetria e relações de poder. Também são tópicos de pesquisa do grupo as investigações voltadas para os processos de resistência e formas de subjetivação envolvendo formas de conhecimento, tecnologias sociais e tecnologias de informação e comunicação e as conexões com 1) debate feminista interseccional, 2) redes comunitárias e infraestrutura, 3) decolonialidade e contracolonialidade, 4) intervenção social, pesquisa-ação e outras práticas e metodologias de pesquisa; 5) as artes, a ficção e as experimentações.
Em suas duas linhas de pesquisa, o grupo abriga 13 pesquisadores, dos quais 10 são doutores, e 14 estudantes com diferentes níveis de formação (da graduação à pós-graduação). As pesquisas desenvolvidas têm repercutido na publicação de livros, capítulos, artigos, teses, dissertações, e pesquisas de pós-doutorado, além de textos em jornais e revistas com a participação dos pesquisadores como autores ou entrevistados. As pesquisas realizadas também têm impactado o debate publico com a presença de pesquisadores como convidados para audiências públicas, debates legislativos e participação em comitês de agencias governamentais.